Curso de Apometria - 2ª aula - Básico
2ª Aula- curso de Apometria- Basico
2.1 - Tipos de obsessão
Entre as obsessões temos as simples e a complexa
• Monobsessões Simples
• Poliobsessões Obsessões
propriamente ditas Complexas
2.1.1 - Obsessão simples
A obsessão simples será mono-obsessão quando houver um espírito
agindo sobre outro. E poliobsessão se forem vários os obsessores que atuam
sobre uma mesma vítima.
2.1.1.1 – Mono-obsessão
A obsessão simples caracteriza-se por ação maléfica que poderíamos
chamar de superficial. O algoz atua através de simples sugestão, não empregando
campos-de-força ou instrumentos mais sofisticados.
Trata-se, quase sempre, de espontâneo fruto do ódio; o agente visa
prejudicar a vítima sugestionando-a através de idéias ou imagens. Não usa de
maiores recursos para que isso se cristalize; a ação é limitada, em seus
efeitos, pela força mental da indução.
Esses obsessores agem com os meios de que dispõem, sem maiores
conhecimentos das leis do mundo espiritual. Procuram destruir o desafeto com
paus, chicotes, cordas e instrumentos semelhantes, envolvem-no em amarras,
laços, peias, sudários, etc. As conseqüências destas agressões têm importância
muito relativa já que depende das defesas naturais do obsediado, intensidade
das energias empregadas pelos perseguidores e do tempo de atuação.
2.1.1.2 – Poli-obsessão
Na poli-obsessão, a ação produzida por vários obsessores (que agem
quase sempre em grupos, e
sincronicamente) é mais perigosa, pois há multiplicações de
energias maléficas. Caso, no entanto, não se conste a implantação de aparelhos
eletrônicos parasitas no sistema nervoso da vítima ou o emprego de meios
sofisticados de causar danos irremediáveis, a poli-obsessão deve ser catalogada
entre as do tipo simples.
2.1.2 - Obsessão complexa
Na obsessão complexa consideramos todos os casos em que houver
ação de magia negra; implantação de aparelhos parasitas; uso de campos-de-força
dissociativos ou magnéticos de ação contínua, provocadores de desarmonias
tissulares que dão origem a processos cancerosos. Campos-de-força permanentes
podem, também, inibir toda a criatividade das vítimas, ou desfazer projetos
acalentados com o maior desvelo, principalmente os que geram dinheiro (levando
as vítimas ao total empobrecimento). Complexos são, igualmente, os casos em que
técnicos das sombras fixam no obsediado espíritos em sofrimento atroz, visando
parasitá-lo ou vampirizá-lo.
Vem sendo comum nos depararmos com pessoas aprisionadas em campos
magnéticos que as
envolvem em vibrações de baixíssima freqüência. Esses pacientes se
queixam de profundo mal-estar e sensação de opressão que, aumentando rápida e
progressivamente, os levam a atitudes e idéia-fixa de auto-destruição, tão
grande é o desespero que os aflige.
A técnica de cercar a vítima com vários tipos de obsessão configura
outra característica da obsessão complexa. O enfermo vê-se encurralado,
indefeso, à mercê de inimigos e predadores desencarnados.
Através de planejamento minucioso (plano de urdidura
verdadeiramente diabólica, de “estado maior”, executando com rigor militar), os
técnicos do Mal investigam toda a vida da vítima, descobrem e “convocam” seus
inimigos desencarnados (desde o passado mais remoto) para convidá-los à
vingança e destruição de seu desafeto.
2.3 - Tipos de Ação Obsessiva
2.3.1 - Indução Espiritual
A indução espiritual de desencarnado para encarnado se faz
espontaneamente, na maioria das vezes de modo casual, sem premeditação ou
maldade alguma. O espírito vê o paciente, sente-lhe a benéfica aura vital que o
atrai, porque lhe dá sensação de bem estar. Encontrando-se enfermo, porém, ou
em sofrimento, transmite ao encarnado suas angústias e dores, a ponto de
desarmonizá-lo - na medida da intensidade da energia desarmônica de que está
carregado e do tempo de atuação sobre o encarnado.
Em sensitivos sem educação mediúnica, é comum chegarem em casa
esgotados, angustiados ou se queixando de profundo mal-estar. Por ressonância
vibratória, o desencarnado recebe um certo alívio, uma espécie de calor
benéfico que se irradia do corpo vital mas causa no encarnado, o mal-estar de que
este se queixa.
Hábitos perniciosos ou vícios, uma cerveja na padaria, um cigarro
a mais, um passeio no motel, um porno-filme da locadora de vídeo, defender
ardorosamente o time de futebol, manifestação violenta da sua própria opinião pessoal,
atraem tais tipos de companhia espiritual.
Algumas brincadeiras tais como as do copo, ou pêndulo, podem
atrair espíritos brincalhões, a
princípio, que podem gostar dos participantes e permanecerem por
uma longa estadia.
De qualquer maneira, o encarnado é sempre o maior prejudicado, por
culpa da sua própria invigilância - "orai e vigiai" são as palavras
chaves e o agir conscientemente, é a resposta. A influência exercida pelos
desencarnados, em todas as esferas da atividade humana poderá ser feita de
maneira sutil e imperceptível, por exemplo, sugerindo uma única palavra escrita
ou falada que deturpe o significado da mensagem do encarnado de modo a
colocá-lo em situação delicada.
A indução espiritual, embora aparente certa simplicidade, pode
evoluir de maneira drástica,
ocasionando repercussões mentais bem mais graves, simulando até
mesmo, uma subjugação espiritual por vingança.
Durante o estado de indução espiritual, existe a transferência da
energia desarmônica do desencarnado para o encarnado, este fato poderá agravar
outros fatos precedentes, como a ressonância vibratória com o passado
angustioso que trazem a desarmonia psíquica para a vida presente, através de
"flashes" ideoplásticos - ideo, do grego idéa =
"aparência"; princípio, idéia. + plast (icos), do grego plásso ou platto
= "modelar"; moldar. Ou ainda "plasmar", no conceito
espírita.). Em outras palavras: um fato qualquer na vida presente poderá ativar
uma faixa angustiosa de vida passada, tal vibração, gera a sintonia vibracional
que permite a aproximação de um espírito desencarnado em desarmonia. Esses
dois fatos juntos podem gerar situações de esquizofrenia na vida atual do
paciente.
2.3.2 - Obsessão Espiritual
"A obsessão é a ação persistente que um espírito mau exerce
sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples
influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa
do organismo e das faculdades mentais." (Allan Kardec)
"É a ação nefasta e continuada de um espírito sobre outro,
independentemente do estado de encarnado ou desencarnado em que se
encontrem" (Dr. José Lacerda).
A obsessão implica sempre ação consciente e volitiva, com objetivo
bem nítido, visando fins e efeitos muito definidos, pelo obsessor que sabe
muito bem o que está fazendo. Esta ação premeditada, planejada e posta em
execução, por vezes, com esmero e sofisticação, constitui a grande causa das enfermidades
psíquicas.
Quando a obsessão se processa por imantação mental, a causa está,
sempre em alguma imperfeição moral da vítima (na encarnação presente ou nas
anteriores), imperfeição que permite a ação influenciadora de espíritos
malfazejos.
A obsessão é a enfermidade do século. Tão grande é o número de
casos rotulados como disfunção cerebral ou psíquica (nos quais, na verdade, ela
está presente) que podemos afirmar: fora às doenças causadas por distúrbios de
natureza orgânica, como traumatismo craniano, infecção, arteriosclerose e alguns
raros casos de ressonância com o Passado (desta vida), TODAS as enfermidades
mentais são de natureza espiritual.
A maioria dos casos é de desencarnados atuando sobre mortais. A
etiologia das obsessões, todavia, é tão complexa quanto profunda, vinculando-se
às dolorosas conseqüências de desvios morais em que encarnado e desencarnado
trilharam caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos, portanto,
devendo contas mais ou menos pesadas, por transgressões à grande Lei da
Harmonia Cósmica Passam a se encontrar, por isso, na condição de obsediado e
obsessor, desarmonizados, antagônicos, sofrendo mutuamente os campos
vibratórios adversos que eles próprios criaram.
A maioria das ações perniciosas de espíritos sobre encarnados
implica todo um extenso processo a se desenrolar no Tempo e no Espaço, em que a
atuação odiosa e pertinaz (causa da doença) nada mais é do que um contínuo
fluxo de cobrança de mútuas dívidas, perpetuando o sofrimento de ambos os envolvidos.
Perseguidores de ontem são vítimas hoje, em ajuste de contas interminável, mais
trevoso do que dramático. Ambos, perseguidor e vítima atuais, estão atrasados
na evolução espiritual. Tendo transgredido a Lei da Harmonia Cósmica e não
compreendendo os desígnios da Justiça Divina, avocam a si, nos atos de
vingança, poder e responsabilidade que são de Deus.
Os tipos de ação obsessiva podem acontecer em desencarnado atuando
sobre desencarnado,
desencarnado sobre encarnado, encarnado sobre desencarnado,
encarnado sobre encarnado ou ainda obsessão recíproca, esses dois últimos,
estudados sob o título de Pseudo-Obsessão.
2.3.3 - Pseudo-Obsessão
É a atuação do encarnado sobre o encarnado ou a obsessão
recíproca. Todos nós conhecemos criaturas dominadoras, prepotentes e egoístas,
que comandam toda uma família, obrigando todos a fazerem exclusivamente o que
elas querem. Tão pertinaz (e ao mesmo tempo descabida) pode se tornar esta ação,
que, sucedendo a morte do déspota, todas as vítimas de sua convivência às vezes
chegam a respirar, aliviadas. No entanto, o processo obsessivo há de continuar,
pois a perda do corpo físico não transforma o obsessor.
Este tipo de ação nefasta é mais comum entre encarnados, embora
possa haver pseudo-obsessão entre desencarnados e encarnados. Trata-se de ação
perturbadora em que o espírito agente não deseja deliberadamente, prejudicar o
ser visado. É conseqüência da ação egoísta de uma criatura que faz de outra o
objeto dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si própria como
propriedade sua. Exige que a outra obedeça cegamente às suas ordens desejando
protegê-la, guiá-la e, com tais coerções, impede-a de se relacionar saudável e
normalmente com seus semelhantes.
Acreditamos que o fenômeno não deve ser considerado obsessão
propriamente dita. O agente não tem intuito de prejudicar o paciente. Acontece
que, embora os motivos possam até ser nobres, a atuação resulta prejudicial;
com o tempo, poderá transformar-se em verdadeira obsessão.
A pseudo-obsessão é muito comum em pessoas de personalidade forte,
egoístas, dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a família à sua vontade
tirânica. Ela aparece nas relações de casais, quando um dos cônjuges tenta
exercer domínio absoluto sobre o outro. Caso clássico, por exemplo, é o do ciumento
que cerceia de tal modo a liberdade do ser amado que, cego a tudo, termina por
prejudicá-lo seriamente. Nesses casos, conforme a intensidade e continuidade do
processo, pode se instalar a obsessão simples (obsessão de encarnado sobre
encarnado).
O que dizer do filho mimado que chora, bate o pé, joga-se ao chão,
até que consegue que o pai ou a mãe lhe dê o que quer ou lhe "sente a
mão". Qualquer das duas reações faz com que o pequeno e "inocente"
vampiro, absorva as energias do oponente. O que pensar do chefe déspota, no
escritório? E dos desaforos: "eu faço a comida, mas eu cuspo dentro".
E que tal a mulher dengosa que consegue tudo o que quer? Quais são os limites
prováveis?
Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos
de trégua enquanto dormem, o elemento dominador pode desprender-se do corpo e
sugar as energias vitais do corpo físico do outro.
Após o desencarne, o elemento dominador poderá continuar a
"proteger" as suas relações, a agravante agora é que o assédio
torna-se maior ainda, pois o desencarnado não necessita cuidar das obrigações básicas
que tem como encarnado, tais como: comer, dormir, trabalhar, etc.
O obsediado poderá reagir as ações do obsessor criando condições
para a obsessão recíproca. Quando a vítima tem condições mentais, esboça defesa
ativa: procura agredir o agressor na mesma proporção em que é agredida.
Estabelece-se, assim, círculo vicioso de imantação por ódio mútuo, difícil de
ser anulado.
Em menor ou maior intensidade, essas agressões recíprocas aparecem
em quase todos os tipos de obsessão; são eventuais (sem características que as
tornem perenes), surgindo conforme circunstâncias e fases existenciais, podendo
ser concomitantes a determinados acontecimentos. Apesar de apresentarem, às
vezes, intensa imantação negativa, esses processos de mútua influência
constituem obsessão simples, tendo um único obsessor.
Quando a obsessão recíproca acontece entre desencarnado e
encarnado é porque o encarnado tem personalidade muito forte, grande força
mental e muita coragem, pois enfrenta o espírito em condições de igualdade. No
estado de vigília, a pessoa viva normalmente não sabe o drama que esta vivendo.
É durante o sono – e desdobrada – que passa a ter condições de enfrentar e
agredir o contendor.
Em conclusão a esses tipos de relacionamentos interpessoais,
aparenta que o ser humano deixou de absorver as energias cósmicas ou divinas,
por seu próprio erro, desligando-se do Divino e busca desde então, exercer o
"poder" sobre o seu semelhante para assim, vampirizar e absorver as
suas energias vitais.
De que maneira podemos nos "religar" e absorver as
energias divinas, depois de tantas vidas
procedendo erroneamente? Talvez a resposta esteja no "ORAI E
VIGIAI", de maneira constante e persistente, sem descanso, sem tréguas,
buscando o equilíbrio de ações, pensamentos e plena
consciência dos seus atos, pois talvez ainda, o maior culpado
deste errôneo proceder seja de quem se deixa dominar, vampirizar ou chantagear.
2.3.4 - Simbiose
Por simbiose entende-se a duradoura associação biológica de seres
vivos, harmônica e às vezes
necessária, com benefícios recíprocos. A simbiose espiritual
obedece ao mesmo princípio. Na
Biologia, o caráter harmônico e necessário deriva das necessidades
complementares que possuem as espécies que realizam tais associações que
primitivamente foi parasitismo. Com o tempo, a relação evoluiu e se disciplinou
biologicamente: o parasitado, também ele, começou a tirar proveito da relação.
Existe simbiose entre espíritos como entre encarnados e desencarnados. É comum
se ver associações de espíritos junto a médiuns, atendendo aos seus menores
chamados. Em troca, porém recebem do médium as energias vitais de que carecem.
Embora os médiuns às vezes nem suspeitem, seus "associados"
espirituais são espíritos inferiores que se juntam aos homens para parasitá-los
ou fazer simbiose com eles.
2.3.5 - Parasitismo
Em Biologia, "parasitismo é o fenômeno pelo qual um ser vivo
extrai direta e necessariamente de
outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiais indispensáveis
para a formação e construção de seu próprio protoplasma.". O hospedeiro sofre as
conseqüências do parasitismo em graus variáveis, podendo até morrer. Haja vista o caso da figueira, que cresce como
uma planta parasita, e à medida que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto de
secá-la completamente.
Parasitismo espiritual implica - sempre - viciação do parasita. O
fenômeno não encontra respaldo ou
origem nas tendências naturais da Espécie humana. Pelo contrário,
cada indivíduo sempre tem
condições de viver por suas próprias forças. Não há compulsão
natural à sucção de energias alheias. É a viciação que faz com que muitos humanos, habituados durante
muito tempo a viver da exploração, exacerbem esta condição anômala, quando desencarnados.
Tanto quanto o parasitismo entre seres vivos, o espiritual é vício
muitíssimo difundido. Casos há em
que o parasita não tem consciência do que faz; às vezes, nem sabe
que já desencarnou. Outros
espíritos, vivendo vida apenas vegetativa, parasitam um mortal sem
que tenham a mínima noção do
que fazem; não tem idéias, são enfermos desencarnados em dolorosas
situações. Neste parasitismo
inconsciente se enquadra a maioria dos casos.
Há também os parasitas que são colocados por obsessores para
enfraquecerem os encarnados. Casos que aparecem em obsessões complexas, sobretudos quando o paciente
se apresenta anormalmente debilitado.
O primeiro passo do tratamento consiste na separação do parasita
do hospedeiro. Cuida-se do espírito,tratando-o, elementos valiosos podem surgir, facilitando a cura do
paciente encarnado. Por fim, trata-se de energizar o hospedeiro, indicando-lhe condições e procedimentos
profiláticos.
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