Feitiço

 Feitiços- alvos-Magia de Redenção Hercílio Maes Ramatís

PERGUNTA: - Mas no caso do feitiço refratar sobre a pessoa visada e atingir outro
ser familiar, isso não é um procedimento injusto?
RAMATÍS:
- Como a imunidade psíquica contra qualquer das expressões de
enfeitiçamento varia de conformidade com a conduta da pessoa visada, as correntes malévolas
atingem e penetram com êxito nas auras perispirituais dos seres humanos, conforme a sua
vulnerabilidade áurica do momento.
PERGUNTA: - Por que há criaturas
boníssimas, de conduta reconhecidamente
evangélica, que se afirmam vítimas de enfeitiçamentos? Como se explica isso?

RAMATÍS: - Nem todo o santo de hoje foi magnânimo, virtuoso ou ordeiro no
passado! Certas criaturas, que presentemente se devotam à prática do bem, ainda não podem
furtar-se à lei cármica e oferecer defesas seguras contra as forças destrutivas que movimentaram
em existências pretéritas. Colhem agora os frutos amargos da sementeira imprudente, enquadrados
na lei de que "será dado a cada um segundo as suas obras"! Ademais, o simples fato de precisarem reencarnar-se na Terra os obriga a suportarem as contingências e as energias agressivas do plano terrestre ainda tão primário.
O enfeitiçamento ainda é ação perniciosa, produto gerado consciente e inconscientemente
pela maioria dos homens, o qual atinge proporcionalmente a todos os seres, segundo as suas
deficiências e defesas espirituais. E de senso comum que mesmo um campeão de natação não se
livra de perigos, caso seja obrigado a nadar num rio infestado de jacarés.

PERGUNTA: - Pode o enfeitiçamento atingir coletividades, conforme já nos
afirmou um estudioso do assunto?

RAMATÍS: - Atualmente, rareiam, no vosso mundo, as terríveis fases de
enfeitiçamento coletivo, naturais da época lemuriana e atlântida, em que certos povos se
guerreavam através da prática ignóbil da feitiçaria, pois os seus espíritos ainda se achavam
fortemente ligados a campos de forças do astral inferior. Esses povos atuavam sobre determinadas
"energias elementais" da natureza, portadoras de uma atividade primária muito agressiva e
exterminavam-se reciprocamente num processo de vinganças incessantes.
Inúmeras enfermidades de natureza incurável, entre as quais se destacam o câncer e a
morféia nervosa, ainda são resultados cármicos de que padecem muitos espíritos participantes da
bruxaria coletiva e individual do passado. Faz-se necessário o esgotamento completo desse
elemental mórbido usado à larga e ainda latente em muitas almas, para que então desapareça a
série de manifestações patológicas atuais, incuráveis. Graças à ação pacificadora de Jesus, criando
sublime "egrégora" 8 no vosso mundo e fonte de transfusão da Luz Divina que aniquila o' reinado
da Sombra, diminuiu o êxito do enfeitiçamento coletivo. O contato vibratório mais profundo com a
"aura" do Cristo-Planetário, e o alimento incessante das preces e sacrifícios dos cristãos nos circos
romanos em torno da mesma idéia espiritual-libertadora, contribuiu bastante para anular a
eficiência da bruxaria coletiva. No entanto, na Idade Média ainda ocorreram alguns casos de
epidemia, alucinações, histerias coletivas, degradações e luxúria em massa, cujos desequilíbrios
psíquicos foram realmente provocados por entidades diabólicas encarnadas, em detestável
simbiose com espíritos malévolos.

8 - Egrégora: Composição astral gerada por uma coletividade, pois o pensamento, o desejo e a vontade são forças tão reais e mesmo superiores às mais potentes energias da natureza. Debaixo dessa influência, a matéria astral, tão plástica, faz-se compacta e toma forma. Então, essa egrégora torna-se um campo de influência coletiva, impelindo os que dela se interessam, para realizações positivas no mesmo gênero. Graças a Jesus, compôs-se no mundo a egrégora do Cristianismo, que afora da própria cogitação humana, continua a influir, atrair e orientar as almas sensíveis. Da mesma forma, Hitler compôs a terrível egrégora do Nazismo, a qual ainda insiste evocando adeptos e atuando vigorosa mente ante o menor descuido das autoridades internacionais do mundo.

texto do livro -Magia de Redenção Hercílio Maes Ramatís

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