Orixás - vibrações cósmicas – Vl Parte e VII


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Orixás - vibrações cósmicas – Vl Parte

 

PERGUNTA: - E o que são esses vários santos do catolicismo considerados Orixás?


VOVÓ MARIA CONGA: Não são orixás, pois esses "santos" são espíritos de homens, assim como os filhos, nada mais. Muitos já reencarnaram e outros estão a dar consultas anonimamente em humildes casas de Umbanda ou a orientar, por intermédio da psicografia, em mesas kardecistas.
Permanece o sincretismo como maneira de identificação do santo de fé para aqueles doentes da alma e desesperados que chegam às multidões nas portas dos terreiros e templos umbandistas, que ao se depararem com essas imagens se sentem carinhosamente acolhidos pelos "céus".
Além do mais, as imagens desses santos nos congás se tornam importantes pontos de catalisação para a magia astral, pois ficam imantados de fluidos benfazejos, sendo instrumentos de recepção das emanações mentais de fé, adoração, respeito e amor espargidas e direcionadas pelos consulentes, servindo essas formas mentais para criação de egrégora elevada, fortalecendo a corrente mediúnica e a manifestação dos pretos velhos e caboclos.


PERGUNTA: Muito escutamos médiuns e chefes de terreiro dizerem que estão "incorporados" de Xangô ou Oxossi. É possível se "incorporar" um orixá?


VOVÓ MARIA CONGA: - Vamos nos repetir: orixá não encarna e muito menos "incorpora". O que pode ocorrer é que esses médiuns estejam assistidos, pela mecânica de incorporação, por um guia ou protetor das falanges regidas por esses orixás, o que acreditamos seja o mais comum.
Infelizmente, ainda pouco se estuda na Umbanda, sendo o conhecimento passado oralmente pelos mais antigos, hábito que manteve as tradições, mas que muito serviu para atender a interesses pessoais. A simplicidade com que se atende os consulentes e que se pratica a caridade nos terreiros pode conviver harmoniosamente com o conhecimento e o estudo continuado, sem afidalgar-se.
O que não deve continuar ocorrendo neste novo milênio, nesta Era de Aquário, com a nossa amada Umbanda, são as mistificações encobertas pelas vaidades humanas. Colocar a responsabilidade nos caboclos e pretos velhos, nos guias e protetores, escondendo-se médiuns e chefes de terreiros na "inconsciência", que cada vez é mais rara, só serve para denegrir a Umbanda e fortalecer a sintonia com as trevas.


Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

Orixás - vibrações cósmicas – Vll Parte




PERGUNTA: O que as falanges de Ogum e Xangô fazem, respectivamente, quando em demandas no Astral Inferior com organizações malévolas?

VOVÓ MARIA CONGA:  A atividade espiritual das falanges regidas pelas vibrações do orixá Ogum, entre outras, está ligada aos grandes embates astrais nas comunidades do Umbral Inferior, que são antros de magia negra a servir os filhos em seus objetivos mais imediatos, em total desrespeito ao livre-arbítrio, merecimento e carma individual do irmão ao lado. Muitas vezes, o pedido de retomo do marido pela companheira abandonada, em vez de alicerçado em sentimento amoroso, se mostra como apego exagerado em desesperado egoísmo, que tudo fará para se ver satisfeito no seu ideal de falso amor. Como para quem paga existe sempre quem receba, muito as falanges de Ogum atuam combatendo os marginais do Umbral Inferior que tudo realizam para conseguir o fluido animalizado de uma oferta de sangue quente derramado.

Nos casos de desmanchas de feitiçarias, as falanges e legiões de Ogum vão à frente e retêm essas comunidades desrespeitosas das leis cármicas; isso quando o consulente tem merecimento para tal movimentação, sendo que o seu próprio livre-arbítrio deverá ser respeitado. A atividade cármica de Ogum na Terra é abrir os caminhos para que as demais falanges dos orixás atuem.
As falanges de Xangô são as responsáveis pelos reequilíbrios cármicos, como fiéis detentores da balança divina dos destinos. As comunidades "retidas" pelas "tropas" de Ogum são entregues às legiões de Xangô, que promoverão a justiça.
Muitas vezes, um mago negro e sua organização, pelos seus desmandos e total desequilíbrio com as leis cósmicas, precisam ser retidos e levados para os tribunais de julgamentos que existem no Umbral Inferior sob a tutela de mentores e guias de Xangô. Nesses locais de detenção, provisórios, se estabelecerá a análise cármica de cada espírito. Os mestres ali atuantes definirão qual a melhor solução, dentro das Leis Divinas, para cada individualidade. Uns reencarnam imediatamente, alguns se dispõem ao estudo e mudança mental. Outros há, ainda, que infelizmente têm de ser removidos para planetas mais atrasados e difíceis para a vida, solução benfeitora para esses irmãos enrijecidos no mal voltarem-se para os trilhos evolutivos.
Nas zonas abismais do Umbral Inferior, onde se encontram essas fortalezas da luz do Cristo, mantidas por altas entidades siderais envolvidas com as vibrações de Xangô, verdadeiros mestres cármicos, existem escolas de aprendizado corretivo. Os que ali permanecem, se preparam para reencarnar.
Há ainda um número expressivo de espíritos de grande conhecimento da magia, mas de baixa moral, que se dispõem por livre vontade a atuarem como exus, ou executores das Leis Divinas, instrumentos de serventia para os caboclos e pretos velhos nas hastes umbandistas, como maneira justa de se reabilitar com a Leis Divinas e atenuar seus pesados débitos antes de reencarnarem.


Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

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