Orixás - vibrações cósmicas – lll Parte






 PERGUNTA:  Nestas "vibrações expressas, que têm comprimento e freqüência, e que um dia a Física da Terra ira descortinar", denominadas orixás, o que são os vetores que estão em nós e que as "percebem" ou "recepcionam"?
VOVÓ MARIA CONGA:  São os chacras. Cada vetor tem uma correspondência vibratória com um orixá. Não detalharemos a função e a atividade desses centros transformadores de energia, já que os filhos têm à disposição essas informações há milhares de anos.
Isso não quer dizer que estas vibrações, dos orixás, que ainda a tecnologia dos homens não conseguiu "medir" , estejam exclusivamente em cada localização vetorial. É como se houvesse coordenadas dimensionais nos chacras, próprias do giro desses centros, que "recepcionam" essas posições vibradas e fazem as mediações com os corpos sutis para a perfeita saúde e equilíbrio do espírito na sua vivência evolutiva no mundo manifestado, ou da forma, nos planos físicos, etérico e astral.
Nos estados de consciência preponderantes nos planos mentais, búdico e átmico ainda não conseguimos referência nas letras dos filhos que possam transformar essas comparações em palavras possíveis de entendimento.

PERGUNTA:  Ficamos confusos. Os orixás têm a estrutura dos corpos sutis dos homens; etérico, astral, mental, búdico, átmico?
VOVÓ MARIA CONGA:  Não. Os orixás não se manifestam diretamente nos vários planos vibratórios do Cosmo, nem são um estado de consciência como os filhos entendem. Sendo a própria representação vibracional do Criador, espécie de outorga divina, têm em si as potencialidades Daquele que a todos assiste, mas são imanifestos em suas manifestações. Como falamos anteriormente, se fazem presentes energeticamente aos filhos, mas não são as energias em si. Entendemos que é de difícil compreensão aquilo que ainda não consegue ser definido integralmente na atual capacidade de entendimento dos filhos, inclusive por uma limitação de vocabulário terreno, como já falamos.
Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento
 

Orixás - vibrações cósmicas – lV Parte



PERGUNTA: - De tudo que foi dito, aferimos que o homem tem uma consistência setenária?
VOVÓ MARIA CONGA: - Podemos dizer que os filhos são estruturalmente compostos de sete dimensões vibratórias principais em perfeita correspondência com os diversos planos de vida do Cosmo: físico, etérico, astral, mental inferior, mental superior, búdico e átmico. Esses corpos sutis que "compõem" os filhos têm sua representatividade em centros transformadores de energias, que se definem como chacras: básico, esplênico, umbilical, cardíaco, laríngeo, frontal e coronário.
Há um princípio setenário regulativo da vida no Cosmo, e a Aumbandhã explica essas vibrações cósmicas interpenetradas que são os orixás. Os corpos sutis seriam como a expressão da vida no mundo manifestado em sete grandes planos vibratórios, sendo os chacras espécies de antenas receptoras, de pequenos transformadores de energia para a manifestação das centelhas espirituais que se desgarraram do Todo Cósmico, e agora evoluem individualmente por meio do "atrito" com o mundo das formas.
Conforme os filhos vão ascendendo vibratoriamente, os corpos mais densos e os chacras inferiores vão se "desfazendo". Para efeito de exemplo, é como se um espírito em planos mais rarefeitos, menos preso à forma manifestada, fosse pura energia, em pálido arremedo, na sua constituição, do que um dia foi em corpo físico e astral, vibrando intensivamente como se tivesse somente um grande chacra coronário (2).
2  É por isso que os seres mais evoluídos do Cosmo têm dificuldade de atuar na matéria e planos mais densos, como o nosso na Terra. Não é por não terem mais os corpos inferiores, mas especificamente por terem "desfeito" ou "perdido" os chacras, que são ferramentas, janelas ou condutos de atuação energética para e nos planos menos rarefeitos. É por esses motivos que Ramatís nos explica, quando responde em capítulo anterior sobre a atuação dos espíritos em corpo mental no Plano Astral, que eles - espíritos mentores - se apropriam do corpo astral ou etérico do medianeiro desdobrado, como se "acoplassem" nos seus chacras, conseguindo interferir nas comunidades umbralinas em prol da caridade socorrista de cura. Isso é muito semelhante à mecânica de incorporação na Umbanda. Os guias e protetores precisam dos chacras e dos corpos inferiores dos medianeiros para os labores assistenciais.
Quanto ao ovóide que caracteriza o corpo mental, é como se somente um grande chacra coronário existisse. Podemos inferir todo o processo de transformação da forma humanóide para as consciências superiores; futuros arquitetos e engenheiros siderais.
PERGUNTA: Poderia nos dar algum exemplo da "dinamização" dos orixás num determinado momento existencial e cármico?
VOVÓ MARIA CONGA: - O próprio movimento de Umbanda na sua atualidade é um bom exemplo. A maioria das manifestações mediúnicas, visíveis aos olhos dos filhos pela chamada mecânica de incorporação, se dá pelas falanges de Ogum e Xangô. Disso se conclui que a coletividade consciencial ligada ao mediunismo da Umbanda se rege ainda por esses dois orixás em sua forma manifestada. Isso quer dizer que os filhos ainda estão enfrentando grandes demandas internas, e que estão em busca da justiça e do reequilíbrio cármico.
Como em sua maioria os médiuns de Umbanda são ativos em relação à magia, ou seja, muito se utilizaram de recursos magísticos em proveito próprio em existências passadas, agora se encontram no caminho do reajustamento cármico, tendo de fazer a caridade e propiciar a cura para muitos, maneira justa de reaverem o reequilíbrio com a Lei, situação que gera grande demanda com os parceiros de outrora, inimigos e desafetos de hoje, sejam encarnados ou desencarnados. Logo, as vibrações dos orixás Ogum e Xangô ditam os "vetores" vibratórios que se destacam na maioria dos filhos envolvidos com a mediunidade no movimento umbandista tal situação, sob certo aspecto, demonstra o carma dessa nação, chamada Brasil, pela abrangência da Umbanda nessa pátria, que está de acordo com a própria formação racial e cultural de seu povo.
Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento
 
 

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