sessão cigana
Nesta sexta- sessão cigana!
A magia do povo Rosa!
A música, a dança, a alegria contagiante, enche o ar de um clima diferente e reascende “o mágico” que a história e as tradições mantém.
Mas o povo cigano que vem no terreiro de Umbanda tem como único propósito a caridade.
A linha dos ciganos trabalha conjugada ou em paralelo com as demais linhas. Não trabalham a serviço de um Orixá. Não são guardiões (mesmo trabalhando com Exu), são Protetores.
O maior risco do médium que trabalha com ciganos é o fascínio do ego pelo aparato que as tradições cultuam. Os elementos de rito ( cartas, taças, vinhos) imagens ricamente vestidas, moedas. Esse deslumbre pelos elementos que ele organizou, o “poder de seu cigano” , vai envolvendo sutilmente a vaidade do médium e a sintonia com seu protetor vai se tornando mais difícil, podendo até cessar, ficando o médium em sintonia com os afins de sua vaidade.
No livro Diário Mediúnico, está o alerta que esse risco pode acontecer de ambos os lados, ficando o médium viciado em oferendar para receber suas respostas e o espírito viciado em oferendas para ser escutado pelo médium, fazendo com que os dois se "percam".
Para fazer a caridade o povo cigano, como as outras formas de apresentação na Umbanda, não precisa de vinho, taça ou qualquer outro elemento, precisa de médium humilde, amoroso, disposto a sintonizar com o trabalho da seara do Cristo, abrindo o coração para o amor incondicional e sem julgamentos.
Para fazermos a caridade abrangente, precisamos nos nivelar com o outro como no abraço que une os corações no mesmo plano, nem acima, nem abaixo, auxiliando com o coração....assim se faz a caridade, assim é a Umbanda..
Salve o povo Cigano!
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