quinta-feira, 14 de março de 2013
Nesta Sexta sessão de Caboclos- oke arô Caboclos
blog- Missão de luz
O Consulente na Umbanda
A mistificação mediúnica
A mistificação
mediúnica ainda é problema que requer minucioso estudo e análise isentos de
qualquer premeditação pessoal, porquanto nela intervém inúmeros fatores
desconhecidos aos próprios médiuns que são vítimas desse fenômeno. A Terra ainda
é um planeta em fase de ajuste geológico e de consolidação física; a sua
instabilidade material é profundamente correlata à própria instabilidade
espiritual de sua humanidade. Em conseqüência, ainda não podeis exigir o êxito
absoluto no intercâmbio mediúnico entre os "vivos" e os "mortos", pois que
depende muitíssimo do melhor entendimento evangélico que se puder manter nessas
relações espirituais. Só os médiuns absolutamente credenciados no serviço do
Bem, e assim garantidos pela sua sintonia à faixa vibratória espiritual de
Jesus, é que realmente poderão superar qualquer tentativa de mistificação
partida do Além-Túmulo. Na verdade, os agentes das sombras não conseguem
interferir entre aqueles que não se descuidam de sua conduta espiritual e se
ligam às tarefas de socorro e libertação dos seus irmãos
encarnados.
Ela
é fruto de circunstâncias naturais criadas pelo medianeiro, ou do descuido
daqueles que ainda imaginam a sessão espírita como um espetáculo para
impressionar o público. O Espírito mistificador sempre aproveita o estado de
alma, a ingenuidade ou a vaidade do médium para então mistificar. No entanto,
podemos vos assegurar que a mistificação não acontece à revelia dos mentores do
médium, embora eles não possam ou não devam intervir, tudo fazendo para que os
seus intérpretes redobrem a vigilância e acuidade psíquica, a fim de se
fortalecerem para o futuro. Na verdade, a maioria das mistificações deve-se mais
ao amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança
dos médiuns no intercâmbio tão complexo e manhoso com o plano invisível, em que
se abandonam displicentemente à prática de sua faculdade mediúnica.
Ramatís - “Mediunismo”
blog- Missão de luz
O Consulente na Umbanda
A umbanda não
exige de seus simpatizantes que eles mudem sua religião para serem aceitos ou
atendidos, não cobra, não impõe e não agride consciências, mas sabemos que
dentro de cada religião, principalmente da umbanda, existem os maus adeptos que
distorcem e conspurcam os ensinamentos divinos, gerando confusão nas mentes
ainda ignorantes.
Entendemos que
ao longo de décadas os simpatizantes da umbanda foram mudando pouco a pouco o
seu perfil, antes eram os mais pobrezinhos e com o tempo, pessoas de todos os
níveis sociais foram se achegando, levando suas mazelas particulares para o pretinho (a) velho (a) amigo (a),
ajudar a resolver, entoando a amorosa saudação: “ê, ê! Sarve nosso sinhô zezuis cristo,
mizi fio! ”
Acreditamos
que por justamente a Umbanda não exigir de seus adeptos fidelidade (e estamos
totalmente de acordo com isso) o que ao nosso ver é certo, as pessoas por anos a
fio frequentaram os centros umbandistas sem ao menos se preocuparem em conhecer
este universo, entrando e saindo por anos a fio, como meros visitantes,
despreocupados com a necessidade íntima de reformarem-se moralmente, ou seja,
muitos deixaram para os pretos velhos e para os caboclos, entre outros irmãos do
Alto, a função de higienizadores morais, isto é, vão até os centros ou casas
espiritualistas achando que a entidade espiritual virá com uma fórmula mágica
para fazer desaparecer os nossos problemas, sem que precisemos espancar nossa
índole má, para nos transformarmos em espíritos melhores!
Nós entendemos
que houve um mal entendido daqueles, pois até hoje, muitos consulentes, cerca de
80% deles, não fazem absolutamente nada para mudar o rumo de suas vidas,
reclamam há anos das dores no corpo, das feridas malcheirosas, das enfermidades
horríveis que carregam, reclamam da infelicidade conjugal, familiar e
profissional, mas não movem uma palha para que esta situação mude. Infelizmente
a grande maioria dos consulentes esperam que “os mortos” façam algo por eles.
Por que será?
Certa vez, em
um ambiente onde se praticava a caridade, os consulentes aguardavam em fila a
sua vez para o atendimento com um médium de nome Anchieta. Estávamos lá também e
a nossa frente havia apenas uma mulher que naquele momento iria ser atendida
pelo médium. Da porta pudemos ver as pessoas que já estavam dentro da sala que
o senhor Anchieta já havia atendido, a cerca de uns dois metros de distância de
nós, estava ele com seus assobios e preces interessantes, aquele foi um médium
fantástico, podíamos perceber a presença dos guias a lhe informar sobre cada
consulente. Naquele exato momento que a tal mulher aproximou-se e ficou de
frente para o médium, caladinha, pois ela ainda nem tinha falado nada, ele a
olhou fixamente e disse: “Não, não! Aqui não fazemos trabalho para matar o
marido de ninguém! Aqui ajudamos as pessoas e não o contrário! A senhora veio ao
local errado...
Calada ela
entrou e muda saiu, com o semblante denotando certa decepção foi embora daquele
local misterioso e bom, deixando-nos a todos estáticos.
E os nossos
irmãos queridos, do “lado de lá”, pacientemente vão nos orientando até que um
dia, algo desperte em nós (que tal o desconfiômetro?). Os guias ficam ali, no
desejo puro de nos ver mais espertos e mais conscientes de que o trabalho é
nosso, a bagunça que fizemos não podemos deixar para os outros arrumar, não é
mesmo? Os guias espirituais só nos apontam os melhores caminhos e nós é que
precisamos trilha-los.
Vários são os
consulentes que frequentam a umbanda há anos e até hoje não se deram conta de
que o aconselhamento do guia amoroso sem nosso esforço verdadeiro é em vão, de
que os tratamentos espirituais que visam nos livrar de nossas mazelas físicas,
não podem nos livrar de nossas mazelas morais se nós mesmos não fizermos por
onde! Que os livros espíritas sérios e elucidativos de todos os tempos, não
contém fórmulas mágicas daquelas dos filmes de ficção, que resolvem tudo a
contento, não mesmo!
Até quando o
consulente dentro da Umbanda ficará comodamente a “espera de um milagre”? Até
quando os nossos irmãos do Alto terão que nos alertar sobre o tempo que
desperdiçamos e que não volta atrás? Até quando os espíritos de amor e de luz
terão que repetir através dos livros, as mesmas coisas sobre nossa índole
negativa e sobre nossa letargia no campo da boa moral?
Até quando
precisaremos das ervas dos Caboclos para curar nossas infecções e tumores, que
não cessamos de produzir, com nosso egoísmo e orgulho latente, por encarnações e
encarnações?
Até quando
iremos permitir que o “palestrante” fique com a garganta seca de tanto falar, no
intuito amoroso de nos passar algo de útil, que nos faça despertar enquanto há
tempo para nossos erros e para a necessidade de corrigi-los nós
mesmos?
Até quando os
consulentes frequentadores da umbanda irão continuar a visitar os templos, sem
arregaçar as mangas e buscar a instrução e comprometer-se verdadeiramente com o
conhecimento de si mesmo?
É muito
bonitinho ver todo mundo sentadinho, nas cadeiras, esperando o momento de
receber o axé dos guias e os aconselhamentos tão importantes, entretanto, melhor
ainda é quando saímos destes lugares decididos a seguir a risca tudo o que nos
foi dito!
Fé e
Luz!
Autoria: Marcos Marchiori e Letícia Gonçalves
Autoria: Marcos Marchiori e Letícia Gonçalves
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