Nesta sexta sessão de Pretos velhos-
3ª Aula e 4ª Aula- do curso básico de apometria do grupo Raios de luz
3.1 - Tipos de Ação Obsessiva
3.1.1 - Vampirismo
A diferença entre o vampirismo e o parasitismo está na intensidade da ação nefasta do vampirismo,
determinada pela consciência e crueldade com que é praticada. Tem, portanto, a intenção. Vampirizam
porque querem e sabem o que querem. André Luiz nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas, cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que
se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens." ("Missionários da Luz", Cap. "Vampirismo").
Há todo um leque de vampiros, em que se encontram criaturas encarnadas e desencarnadas. Todos os
espíritos inferiores, ociosos e primários, podem vampirizar ou parasitar mortos e vivos. Um paciente,
pela descrição, era portador de distrofia muscular degenerativa, estava de tal modo ligado ao espírito
vampirizante que se fundiam totalmente, os cordões dos corpos astrais estavam emaranhados, o espírito tinha tanto amor pelo paciente que acabou por odiá-lo profundamente, desejando a sua morte,
e assim sugava suas energias.
3.1.2 - Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral
A finalidade desses engenhos eletrônicos (eletrônicos, sim; e sofisticados) é causar perturbações
funcionais em áreas como as da sensibilidade, percepções ou motoras, e outros centros nervosos, como
núcleos da base cerebral e da vida vegetativa. Mais perfeitos e complexos, alguns afetam áreas múltiplas e zonas motoras específicas, com as correspondentes respostas neurológicas: paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas etc, paralelamente às perturbações psíquicas.
Como se vê, o objetivo é sempre diabólico: desarmonizar a fisiologia nervosa e fazer a vítima sofrer.
A presença de aparelhos parasitas já indica o tipo de obsessores que terão de ser enfrentados: Em geral
pertencem a dois grandes "ramos": O inimigo da vítima, contrata, mediante barganha, um mago das Trevas, especializado na confecção e instalação dos aparelhos.
O obsessor é o próprio técnico, que confecciona, instala o aparelho e, como se não bastasse, também
zela pelo ininterrupto funcionamento, o que torna o quadro sobremaneira sombrio.É comum obsessores colocarem objetos envenenados em incisões operatórias, durante cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possível, já que com isso impedem a cicatrização ou ensejam a formação de fístulas rebeldes, perigosas (em vísceras ocas, por exemplo). Usam para tanto, cunhas de madeira embebidas em sumos vegetais venenosos - tudo isso no mundo astral, mas com pronta repercussão no corpo físico: dores, prurido intenso, desagradável calor local, inflamação etc.
Os aparelhos são colocados, com muita precisão e cuidado, no Sistema Nervoso Central dos pacientes.
Em geral os portadores de tais aparelhos são obsediados de longa data. A finalidade desses engenhos eletrônicos é causar perturbação nervosa na área da sensibilidade ou em centros nervosos determinados. Alguns mais perfeitos e complexos atingem também ''áreas motoras específicas causando respostas neurológicas correspondentes, tais como paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas, etc. O objetivo sempre é desarmonizar a fisiologia nervosa do paciente e fazê-lo sofrer. A interferência constante no sistema nervoso causa perturbações de vulto, não só da fisiologia normal, mas, sobretudo no vasto domínio da mente, com reflexos imediatos para a devida apreciação dos valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivíduo.
Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente em desdobramento é possível retirar
esses artefatos parasitas, o que explica a ineficiência dos "passes" neste tipo de enfermidade. O obsessor pode ser de dois tipos: ou o inimigo contratou mediante barganha em troca do trabalho, a instalação com algum mago das sombras, verdadeiro técnico em tais misteres, ou o obsessor é o próprio técnico que pessoalmente colocou o aparelho e zela pelo funcionamento do mesmo, tornando o quadro mais sombrio.
3.1.3 - Arquepadias (magia originada em passado remoto)
Arquepadia (do grego "épados" = magia e "archaios" = antigo) é a síndrome psicopatológica que
resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente.
Freqüentemente os enfermos apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos, sem causa médica conhecida e sem lesão somática evidente. São levados na conta de neuróticos incuráveis. Queixam-se de cefaléias, sensação de abafamento, ou crises de falta de ar sem serem asmáticos. Outros têm nítida impressão de que estão amarrados, pois chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal em determinadas épocas do ano ou em situações especiais.
Os doentes sofrem no corpo astral situações de encarnações anteriores. Alguns foram sacerdotes de cultos estranhos e assumiram com entidades representando deuses, selados às vezes com sangue,formando, dessa forma, fortes laços de imantação que ainda não foram desfeitos. Outros, em encarnações no Egito sofreram processos de mumificação especial, apresentando ainda em seu corpo astral as faixas de conservação cadavérica e os respectivos amuletos fortemente magnetizados. Alguns sofreram punições e maldições que se imantaram em seus perispíritos e continuam atuando até hoje.
Sempre é necessário um tratamento especial em seu corpo astral para haver a liberação total do paciente.
3.1.4 - Goécia (magia negra)
Em todas as civilizações, e desde a mais remota antigüidade, a magia esteve presente. Começou provavelmente, com o homem das cavernas. Sabemos de seus rituais propiciatórios para atrair animais
com que se alimentavam, de rituais mágicos em cavernas sepulcrais, de invocações às forças da Natureza para defesa da tribo contra animais e inimigos. Essa magia natural teve suas finalidades distorcidas, tornando-se arma mortífera nas mãos de magos renegados. Encantamentos eram usados para fins escusos. E para agredir, prejudicar e confundir, tanto indivíduos como exércitos e Estados. A ambição e o egoísmo usaram as forças da Natureza para o Mal; espíritos dos diversos reinos foram e ainda são escravizados por magos negros, que não poupam o próprio Homem. A distorção e o uso errado da magia fizeram com que caísse em rápida e progressiva decadência.
No mais das vezes, a magia é a utilização das forças da Natureza, dos seus elementos e dos seres espirituais que os coordenam. A Natureza é a obra de Deus na sua forma pura, não é boa, nem ruim, ela é! Nós, os seres humanos, no nosso agir errado é que utilizamos maldosamente essas energias, e ao longo do nosso aprendizado, nos tornamos magos negros, nos distanciamos da Lei do Criador, deixando o orgulho e a vaidade assumir espaço em nossos corações. Desaprendemos como receber a energia divina e aprendemos a ganhar "poder" sobre os nossos companheiros e assim sugar as suas minguadas energias.
Ao longo das nossas encarnações, tornamo-nos seres devedores da Lei, e nesse errôneo caminhar,
Deus se apieda e permite que paguemos com o Amor, as dívidas que contraímos. Esta é a finalidade
das nossas vidas, "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos".
O pior tipo de obsessão, contudo, por todos os motivos, complexa, é sem dúvida o que envolve a superlativamente nefasta magia negra. Ao nos depararmos com tais casos, de antemão sabemos: será
necessário ministrar tratamento criterioso, etapa por etapa, para retirar os obsessores (que costumam
ser muitos). Procedemos à desativação dos campos magnéticos que, sem esta providência, ficariam atuando indefinidamente sobre a vítima. Isto é muito importante. Alertamos: a ação magnética só desaparece se desativada por ação externa em relação à pessoa, ou se o enfermo conseguir elevar seu padrão vibratório a um ponto tal que lhe permita livrar-se, por si próprio, da prisão magnética.
Assim como um dia utilizamos as forças da Natureza de maneira errada, podemos contar também com a Natureza para que a utilizemos da maneira certa, pelo menos, desta vez. Entidades da Natureza sempre estarão presentes e dispostas a nos auxiliarem.
Os magos das trevas têm atuação bastante conhecida. Astuciosa. Dissimuladora. Diabólica.
Apresentam-se às vezes com mansidão. São aparências, ciladas, camuflagens, despistes e ardis.
Somente pela dialética, pouco será conseguido.
Para enfrentá-los, o operador deve ter conhecimento e suficiente experiência de técnicas de contenção,além do poder e proteção espiritual bastante para enfrentá-los. Nunca se poderá esquecer de que, ao longo de séculos, eles vêm se preparando - e muito bem - para neutralizar as ações contra eles, e, se possível, revertê-las contra quem tentar neutralizá-los.

4ª Aula
4.1 – Auto-obsessão
Na auto-obsessão temos o próprio indivíduo como manifestador de sua desarmonia. As causas são
variadas e entendê-las uma a uma permite saber como identificar sua origem e o tratamento a ser
realizado.
4.1.1 - Síndrome da Ressonância Vibratória com o Passado
Lembranças sugestivas de uma outra encarnação, seguramente, fluem de um arquivo de memória que
não o existente no cérebro material, sugerem a evidência de arquivos perenes situados em campos
multi-dimensionais da complexidade humana, portanto, estruturas que preexistem ao berço e sobrevivem ao túmulo. O espírito eterno que nos habita, guarda todas as cenas vividas nas encarnações anteriores. Tudo, sensações, emoções e pensamentos, com todo seu colorido.
Ressonância vibratória com o passado, são vislumbres fugazes de fatos vivenciados em uma outra equação de tempo e que, em certas circunstâncias, na encarnação atual, emergem do psiquismo de profundidade através de flashes ideoplásticos de situações vividas em encarnações anteriores. A pessoa encarnada não se recorda de vidas passadas porque o cérebro físico não viveu aquelas situações, e, logicamente, delas não tem registro. Nosso cérebro está apto a tratar de fenômenos que fazem parte da existência atual, e não de outras.
Se a ressonância é de caráter positivo, expressando a recordação de um evento agradável, não desperta maiores atenções, confundindo-se com experiências prazerosas do cotidiano. Porém, no caso de uma
ressonância negativa, ocorrem lembranças de certas atitudes infelizes do homem terreno, a exemplo,
de suicídios, crimes, desilusões amorosas e prejuízos infligidos aos outros, podem gerar conflitos espirituais duradouros. São contingências marcantes, responsáveis por profundas cicatrizes psicológicas que permanecem indelevelmente gravadas na memória espiritual. Nas reencarnações seguintes, essas reminiscências podem emergir espontaneamente sob a forma de "flashes ideoplásticos" e o sujeito passa a manifestar queixas de mal-estar generalizado com sensações de angústia, desespero ou remorso sem causas aparentes, alicerçando um grupo de manifestações neuróticas, bem caracterizadas do ponto de vista médico-espírita e denominadas - Ressonâncias Patológicas - como bem as descreveu o Dr. Lacerda.
Uma determinada situação da vida presente, uma pessoa, um olhar, uma jóia, uma paisagem, uma
casa, um móvel, um detalhe qualquer pode ser o detonador que traz a sintonia vibratória. Quando a
situação de passado foi angustiosa, este passado sobrepõe-se ao presente. A angústia, ocorrendo
inúmeras vezes, cria um estado de neurose que com o tempo degenera em psicopatia. Estados
vibracionais como estes podem atrair parasitas espirituais que agravam o quadro.
Durante um atendimento, incorporou o espírito de uma criança. O pai desta criança foi convocado para
a guerra e disse a ela que ele voltaria para buscá-la. O pai morreu em uma batalha. A aldeia em que moravam foi bombardeada, a criança desencarnou junto com outros. O doutrinador, naquela encarnação foi o pai da criança. O corpo mental da criança ficou preso à situação de passado pela promessa do pai e os outros habitantes da aldeia ficaram magnetizados àquela situação. Todos foram atendidos. O fator desencadeante: a criança, em sua atual encarnação é dentista e tendo o doutrinador como paciente.
 
Sociedade Brasileira de Apometria - Curso Básico de Apometria

Comentários

  1. Tenho adorado essas aulas. Bom mesmo ir aprendendo sempre.
    Estou lendo Evolução no Planeta Azul e gostando muito.
    Abraço.

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    1. Excelente livro, sr Euleir, gratidão por acompanhar nosso blog!! abraços fraternais!
      myriam

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