Todas as criaturas são médiuns? – lll Parte
Nesta sexta 22° Festa da Rainha das Sete Encruzilhadas e do Exu Tiriri-
31
de Agosto, no Grupo Raios de Umbanda Esotérica Raios de luz-
“ Ela é uma linda rosa, Ela é uma rosa sem espinhos”
“ É pra quem tem fé, !!!
Caminhos abertos é pra quem tem fé, felicidade é pra
quem tem fé, e o amor é pra quem tem fé, TUDO nesta vida ... É pra quem tem
fé”!!!
Ela parou e disse assim... Sou
a Rainha do Cruzeiro, estou aqui, não quero ouro não quero prata, o que eu
quero é a sua fé! É pra quem tem fé!!!
Sejam bem vindos!! Vamos Sarava nossos Guardiões Rainha das sete encruzilhada e
o Exu Tiriri Lana
LAROIÊ EXU! EXÚ É MOJUBÁ
Todas as criaturas são médiuns? – lll Parte
PERGUNTA: Por que a mediunidade
não se manifesta só de modo pacifico, qual graça decorrente da evolução humana?
Em geral, ela eclode nas criaturas produzindo-lhes distúrbios mentais ou
perturbando-lhes o próprio organismo físico. É justo tal acontecimento?
RAMATIS: Só a mediunidade saudável e natural, que é fruto
do maior apuro espiritual da alma, revela-se de modo sereno e em suave
espontaneidade, como um dom inato e sem produzir quaisquer sensações
desagradáveis no ser. Entretanto, caso se trate de uma "concessão"
provisória feita pela Administração Sideral, isto é, a "mediunidade de
prova", como decorrência de uma hipersensibilidade prematura despertada
excepcionalmente pelos técnicos do mundo astral com o fito de favorecer aos
espíritos muito endividados, a sua recuperação espiritual pregressa, o seu
despertamento, é em geral sujeito a várias circunstâncias desagradáveis.
Durante o período de florescimento da
mediunidade, a maior ou menor perturbação psíquica ou orgânica do médium também
depende muitíssimo do tipo de suas amizades espirituais e do seu modo de vida
no mundo material. As alegrias, os sofrimentos ou as tristezas que o tomam de
súbito também decorrem do tipo das aproximações do Invisível, que se sintonizam
perfeitamente aos seus pensamentos e sentimentos manifestos.
A tarefa mediúnica não
compreende somente a função mecânica de o médium transmitir as comunicações dos
espíritos desencarnados para o cenário terrícola, atendendo à prosaica função
de "ponte viva" entre o mundo material e o Além. Ela requer também
que os seus
medianeiros vivam existência digna e operosa na carne, a fim de lograrem
sintonia com espíritos sublimes e responsáveis pela redenção do homem. Toda imprudência,
desleixo, rebeldia, má vontade ou paixão viciosa por parte dos médiuns em
prova, no mundo físico, geram toda sorte de distúrbios psíquicos e mesmo
sofrimentos físicos incontroláveis que, devido a isso, tomam o desenvolvimento
mediúnico um processo torturante.
É muito comum a maioria dos médiuns iniciarem o
seu despertamento mediúnico sob a atuação dos espíritos sofredores, imperfeitos
ou obsessores, que, aproveitando-se da "porta mediúnica" aberta para
a fenomenologia do mundo físico, atiram-se à satisfação dos seus objetivos
impuros e cruéis. Desde que o médium invigilante e desregrado ainda esteja comprometido
por dificultoso resgate cármico, ele então se converte no instrumento favorável
para o vampirismo dos desencarnados, que se debruçam avidamente sobre o mundo
material. A
mediunidade, num sentido geral, só desperta nos homens pela ação do sofrimento,
que lhes afeta a carne e o psiquismo para depois amainar sob um desenvolvimento
ordeiro, nos ambientes evangélicos, dirigidos por elementos experimentados.
Só então é que o médium neófito e perturbado pouco
a pouco se ajusta à sua tarefa incomum e assume o controle psíquico de seu
corpo, enquanto procura sintonizar-se vibratoriamente com o espírito guia e
benfeitor, que deverá protegê-lo na sua tarefa de intercâmbio com o mundo
invisível.
Do livro: “Mediunismo” Ramatís /Hercílio Maes
– Editora do Conhecimento
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