Hoje Atendimentos de cura Reiki
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Orixás - vibrações cósmicas – V Parte
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Orixás - vibrações cósmicas – V Parte
PERGUNTA:
- Diante da "complexidade" do tema ao espiritualista menos
familiarizado com o esoterismo umbandista, pedimos o vosso comentário
sobre o que efetivamente sejam os orixás.
VOVÓ MARIA CONGA:
- Tentaremos ser o mais direta e simples possível, utilizando exemplos
aos menos chegados ao esoterismo umbandista, facilitando o entendimento
ao maior número de filhos.
Existem
planos vibratórios que estão paralelos em densidade e freqüência, mas
interpostos uns aos outros. Quando um recém-desencarnado que foi
socorrido desperta em um hospital espiritual do Plano Astral, ele se
encontra num entreposto transitório, intermediário entre duas dimensões
de vida diferentes. Essas estruturas energéticas são "construídas" por
seres espirituais de alta estirpe, que elaboram formas mentais e as
plasmam com o pensamento no éter que a todos envolve. Desse hospital,
passará para a dimensão correspondente ao seu nível energético e padrão
vibracional do corpo astral. Há os que continuam perambulando no que os
filhos denominam de Umbral, que poderemos chamar de Astral Inferior, uma
região muito "pesada" e que reflete o estado íntimo de cada criatura
que por ali se encontra.
Tudo
é exteriorizado das mentes afins, com formas de cavernas escuras,
abismos intermináveis, favelas e cidades medievais perdidas no tempo. O
que regula a manifestação de todos esses espíritos nas formas plasmadas,
do físico ao plano dimensional mais rarefeito que os filhos possam
conceber, são os orixás, verdadeiras vibrações cósmicas provindas do
hálito de Deus. Quando um espírito elevado plasma, com sua força mental,
um hospital no Astral, essa formação energética se mantém
indefinidamente pelas leis reguladoras dos orixás. Os espíritos não
precisam ficar o tempo todo mentalizando para manter a forma requerida.
Assim
é no Universo infinito, onde essas posições vibradas, ou orixás, se
fazem presentes em todos os planos em que a vida espiritual se viabiliza
pela manifestação nas formas. Os orixás não encarnam e são princípios
vibratórios regentes no Cosmo.
PERGUNTA:
- Se os orixás são vibrações cósmicas reguladoras da manifestação dos
espíritos na forma, por que há tanto folclore, imagens e orixás se
fazendo "ver" no mediunismo umbandista? Os homens não se excederam no
fetichismo e não personificaram em demasia?
VOVÓ MARIA CONGA:
- Sem dúvida! Os homens necessitam de apoios visíveis e que possam
tocar em seus sentidos físicos, para acreditarem e terem fé.
Infelizmente, quando um "Ogum" rodopia na entrada de um terreiro com
espada de São Jorge na mão, um "Xangô" cai ao chão em urros batendo com a
cabeça ou "Oxossi" se personifica em um médium vestido de índio em
espécie de transe anímico e folclórico, entristecemo-nos por todos esses
exageros. Respeitamos a consciência e a necessidade espiritual de cada
cidadão, mas não podemos estar de acordo com os disparates de alguns
"umbandistas" que transformam as giras e os terreiros em verdadeiros
espetáculos circenses, onde as apoteoses chegam a ser mais importantes
que qualquer outro trabalho de caridade. A discrição, a humildade e a
simplicidade dos verdadeiros guias e protetores das vibrações dos orixás
da Umbanda Sagrada aceitam e respeitam as imagens que materializam a fé
ausente, muito em decorrência do sincretismo religioso e pouco dos
ensinamentos umbandistas, mas abominam os exageros em que alguns homens
incorrem pela vaidade desmesurada que os move.
Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento
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