Aparelhos parasitas e magia negra – lV parte
PERGUNTA: Quais são os fundamentos dos
campos vibratórios?
RAMATÍS: - A
natureza é fonte inesgotável de energias para a vida de todas as criaturas. As
religiões do Oriente, como o Hinduísmo, o Budismo e o Taoísmo, afora todos os
cultos indígenas e africanistas de que se tem conhecimento, sempre tiveram como
fonte catalisadora de energias benfazejas os sítios vibracionais junto às
matas, rios, mares e cachoeiras. As vibrações
cósmicas emanadas dos orixás são recepcionadas por esses locais não profanados
pelo homem, e intensificadas pelos espíritos da natureza que vivem nessas
energias elementais, chamados de gnomos, duendes salamandras, ondinas e silfos. Esses campos
vibratórios são naturais, e, por meio de catalisadores e condensadores
apropriados, os médiuns magistas, com o auxílio dos bons espíritos, sempre
manipularam essas concentrações vibratórias para o bem e a cura.
Ocorre que os homens, em seus desmandos vaidosos e egoístas,
na busca da satisfação dos intentos mais sórdidos, distorceram os encantamentos
e a magia usada para o amparo curativo. A partir da interferência mental
maléfica, escravizam os espíritos da natureza e manipulam essas energias
distorcidamente. Considerai os conluios de interesses desditosos com as sombras
do Além, e tendes a mais pérfida magia negra instalada na Terra desde os idos
da antiga Atlântida.
PERGUNTA: Todos os processos de
magia negra são obsessões?
RAMATÍS: - Podeis
considerar que a maioria dos processos de magia negra são para atender
interesses imediatos dos encarnados, algo que não está relacionado com
processos obsessivos em si, salvo os obsessores de aluguel que se aglutinam sob
o mando dos magos negros contratados pelos médiuns macumbeiros, que podem se
apresentar tão destrutivos quanto o mais ferrenho e milenar desafeto de
outrora.
Quando às obsessões
milenares, de várias encarnações de desavenças entre encarnado e desencarnado,
têm resquícios de iniciações magísticas de vidas passadas que ainda vibram
etericamente e apresentam ressonâncias vibratórias, em que algoz e perseguido
já se locupletaram em seus desmandos sensórios por meio das ferramentas da
magia negra em tempos remotos. Esse tipo de obsessão, com iniciações de magia
negra em passado remoto, se mostra terrível pelos fortes laços de imantação
estabelecidos. São aqueles seres em que o feitiço pega terrivelmente pelo mais
singelo motivo, às vezes pelos simples fato de existirem.
Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria
Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento
PERGUNTA: A magia negra pode perdurar além do tempo
como nós o conhecemos, pelas encarnações, mas também pode ser feita na atual?
Nesse último caso, se creditaria a isso os enlouquecimentos?
RAMATÍS: Os rituais de iniciação de magia em
diversas encarnações causam na vibração do corpo astral profundas injunções
pelo longo dos tempos. Observai alguns médiuns que têm extrema facilidade de
sintonia com os antros de magia negra do Além. O inconsciente do ser reverbera
por toda a eternidade, pois é único, independendo da roupagem carnal
materializada num interregno reencarnatório. Sendo assim, a percepção
espaço-temporal não se limita a vossa dimensão física. Dessa forma, e de acordo
com as leis de causalidade que regem a harmonia cósmica, toda ação gera um
fluxo de reação, atemporal, e que repercute na vida do espírito encarnado pelas
ressonâncias do eu mais profundo que é o espírito eterno.
Quanto às
interferências de processos de magia negra na vida atual sobre um ente
enlouquecido, sabeis que no mais das vezes não é a magia ou feitiço em si que
gera a dementação, mas a predisposição do ser, que está de acordo com o
conjunto de suas vivências.
É um continuado
processo de vislumbres ideoplásticos de situações de vidas passadas, em que o
cérebro físico, não tendo experienciado essas situações, não possui
"recordação" no consciente, mas uma corrente de pensamentos mórbidos
inconscientes, em tráfego continuo e ininterrupto das camadas mais distantes da
superfície consciencial, transforma-se em sérios transtornos anímicos,
desajustes reencarnatórios e os mais graves desequilíbrios. Essas ressonâncias
com o passado conflituoso e traumático ocasionam sintonias com antigos
comparsas, espíritos sofredores em mesma faixa mental que pararam no tempo em
verdadeiros bolsões no Umbral Inferior, desenvolvendo as induções obsessivas
que intensificarão uma sucessão de estados atormentados e enlouquecedores.
(“Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto
Peixoto – Editora do Conhecimento)
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