SESSÃO DE EXU_ Sábado 16 de Abril  

  
Exu o Guardião

Diversas equipes de Guardiões contribuem com o Alto, nas missões realizadas  nos planos inferiores, no chamado umbral, e mesmo em nas zonas subcrustais.

Neste trabalho incessante e necessário estão os Exus e seus grupos  de trabalhos, os Caveiras, a Força Tarefa Feminina, os especialistas da noite e muito mais.

Então... Podemos chegar a conclusão de que qualquer guardião é sinônimo de exu?
E todo o exu é guardião das forças do bem?

- Na Umbanda e nos cultos de origem afro, a palavra exu é empregada para se referir aos Guardiões, porem, como “exu” é um termo comum á terminologia africana e afro- brasileira, em geral apenas nestes cultos é que se utilizam deste e outros nomes.

Os guardiões representam, em todos os planos onde atuam uma forma de equilibrar as energias do universo, sem os Guardiões, muitas tarefas, senão todas seriam inconcebíveis tanto no plano físico como no astral.

No entanto, não se deve fazer confusão, presumindo que todos os guardiões desempenham tarefas de igual teor. Também no plano astral, é necessário conceber a idéia de especialização. Assim sendo, devemos compreender que na Umbanda alguns irmãos poderão chamar todos os guardiões de exus indiscriminadamente, mas não entendo que a rigor, todo o Exu seja um legitimo guardião, pois há aqueles considerados “exus inferiores”, como os Sombras da milícia negra dos Magos, creio que apenas os “exus Superiores”, conhecidos pela Umbanda, podem ser denominados guardiões, e os “exus Inferiores (Pagões)  ao contrario  podem ser denominados  apenas de espíritos descompromissados com o bem.

Mas é importante esclarecer que “exus Inferiores” não são os próprios “quiumbas, como podem pensar os iniciantes no estudo. Pois, é possível observar alguns requintes técnicos nas ações de  muitos exus inferiores, fato que os distingue dos “quiumbas” propriamente ditos, pois os exus inferiores por muitos chamados de “sombras,” constituem uma forma astral nada desprezível, (assunto bem complexo, que poderemos elucidar um pouco mais , em um próximo texto) , de forma que não podemos reduzi-los  á “quiumbas”, que são entidades simplesmente desordeiras, sem nenhuma especialização em seus atos, entre estes não há hierarquia nem definições claras de papeis muito embora estejam sendo usados pelos magos negros e outras entidades.

Há necessidade de estabelecer  ordem e disciplina em todos os domínios do Universo. Desta forma, a falange dos Guardiões desempenha  uma função de zelar pela harmonia, afim de evitar o caos, a sua presença nas regiões inferiores é imprescindível, se levado em conta o estado atual da evolução do planeta Terra.
Poderiam imaginar como seriam nossas atividades espirituais  sem a dedicação e os trabalhos dos guardiões?
Imaginemos cidades ou países sem policiamentos, sem disciplina, sem ordem alguma...

Na Umbanda, Exu é a força de caráter masculino, é ativo, yang, Guardião, uma entidade responsável pela ordem, pelo movimento energético.
Já nos cultos afro, é tido como agente mágico da natureza, correspondente ás forças do equilíbrio.
Como figura simbólica, exu esta intercalado nas encruzilhadas vibratórias, nos entroncamentos energéticos, sob essa perspectiva, podemos entender que os guardiões, mesmo os de hierarquia superior, representam a ordem, o ponto de equilíbrio, onde cessa o conflito entre o bem e o mal, entre a luz e a sombra.  Isto é, são Exus! Agem de acordo  com a justiça, sem se pautar pelas noções de bem e de mal desenvolvida por nos encarnados . Orientam - se conforme a ética mais ampla e os conceitos cósmicos.

Muito ainda temos a falar neste assunto, nossos amigos espirituais, os Exus, tão controversos, tão mal entendidos, tão cruelmente mal falados pela ignorância de muitos...

Em um próximo texto falaremos da policia feminina- Pombas giras!


Sábado, 16 de abril , sessão  de trabalho caritativo, de EXU!
Aguardamos os amigos.

Miriam Cassariego

Comentários

  1. Povo de Exu, em nossa amada Umbanda é um povo de muita importância, vejo eu, como se os exus fossem o reflexo nosso, por eles terem um contato mais terra-terra, refletem muitas vezes o modo que agimos. Se nos doutrinarmos, eles poderão ajudar-nos muito, mas se vivemos uma vida sem regras, eles não tem culpa, a escolha é nossa.
    Exu-ê meu amado povo de Exu.

    Rafael d´Ogum

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